04/07/2016Na faculdade, tinha acabado de chegar. Entrando na sala de aula a professora perguntou:
-Quem poderá me ajudar nas configurações da impressora, para impressão dos trabalhos?
Então eu levantei a mão e disse: -Eu professora! Pode ser?
Ela respondeu:
-Certo! Venha logo!
Naquele momento em que havia terminado de falar, peguei o meu celular como os demais alunos e começamos a mexer. No entanto, não cumprir com absolutamente nada mencionado no início. Pasmem! Todos de cabeça abaixada focado somente no celular, parecíamos seres alienados. Então a professora respondeu:
-Vocês terão a liberdade de se vingarem contra mim, tão somente se colocarem todos os seus celulares dentro desse saco, e entregarem em minhas mãos.
As palavras da professora naquele momento me intrigavam: A forma dela mencionar a sua fala, dava-se impressão como se a lei da vingança fosse um direito constitucional aceitado por todos cidadãos. A verdade e a justiça como primícias, esquivava-se da mente humana, como um passado bem distante. Já não era o mesmo, a vingança substituirá o Amor, tornando-se o seu principal mentor e autor dessa história. Naquele instante, ainda de cabeça abaixada havia acabado processar alguns momentos em que vivi em casa, algumas horas antes:
De repente, apareceu uma criança no quarto com aparências de um adulto jovem, com uma roupa larga: Uma camisa azul, short preto estilo “bermudão” e umas sandálias de couro. A sua idade era de 10 anos. Sua mente, seus pensamentos já estavam enraizados no mundo do tráfico. A inteligência e todo seu intelecto destinava-se ao caminho contrário a verdade, o mal tornava-se seu principal aliado. De fronte, fixava em seus olhos e seu rosto encarava o ódio, com seus lábios encurvados em sorriso sarcástico, a sua infância não o descrevera. O que ele está fazendo? Acabara de roubar a minha bicicleta, e o pior das hipóteses: Dentro da minha casa! Em seguida, seu celular toca ele retira do seu bolso atende:
-Alô? Oi amor estou ocupado...
Quem era? Sua namorada adolescente que acabava de conhecer. Destinava-se, o local da faculdade como o início do seu novo relacionamento. Com apenas 10 anos de idade, já vivera em um futuro na qual as crianças não conheceram uma verdadeira infância: Uma vida de qualidade que foi deixada para trás. Os pulos de crianças, as corridas, as interações sociais infantis eram substituídas pelas quantidades informações digitais bombardeadas a cada segundo em seu córtex cerebral, paralisando-a completamente. O mais triste de tudo isso: Os seus pais eram os principais coadjuvante por toda essa atrocidade...
“Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele” (Provérbios 22:6 NTLH)
Foi apenas um sonho, um alerta...
